A trajetória de um apaixonado por dramaturgia que virou colaborador de telenovelas da Rede Globo
Eram pouco mais de 10 horas do dia 23 de maio de 2014, quando Vítor de Oliveira, 37 anos, me recebeu em seu apartamento, no bairro das Laranjeiras, localizado na zona Sul do Rio. Perguntou se foi fácil chegar a sua residência, um apartamento de cinco cômodos, que fica no 15° andar de um edifício cercado de grades na entrada. “Você apertou a campainha? Eu não tinha ouvido o barulho para abrir a porta”, disse. Para ir aos apartamentos do prédio, é necessário tocar o interfone para que o porteiro libere a primeira porta, que leva a um corredor em forma de rampa. Esta leva à segunda porta, já desbloqueada pelo porteiro, e assim é possível chegar à terceira porta, de onde se alcança o elevador do térreo. Após alguns segundos em frente ao apartamento, Vítor abre a porta e convida para entrar . Vítor estava vestindo uma blusa azul com riscados cinza, óculos de grau com armação também azul, como fosse uma combinação com a roupa, e bermuda bege clara cheia de bolsos. Usa sempre boinas, sendo a daquele momento de estampa xadrez, que, segundo ele, é para esconder os poucos cabelos que tem. Raramente aparece em fotos sem usar o acessório e atualmente usa bigode e cavanhaque.